A Alma também se expressa com o Corpo Cont.

Namasté e bem-vindos,

No ultimo post falei de uma forma (existem milhaaaares) de expressão do nosso verdadeiro "EU" através de movimentos corporais. A dança do ventre (ou dança oriental), não é uma dança provocante ou desadequada como muitos pensam - há quem pense que é uma forma de striptease :S.
A dança Oriental tem origens tão belas quanto variadas. Países como o Egipto, a Turquia, a Líbia, o Afeganistão, Iraque, Marrocos, e muitos outros, tem tradições antiquissimas deste tipo de dança.

No Egipto, era usado não só como arte, mas como uma forma de ensinar as jovens (que começavam a aprender esta dança ainda em crianças) a darem à luz, tomando consciência do seu corpo, e principalmente dos musculos na área das ancas, bacia e pelvis.

A dança Oriental tem benefícios comprovados para a saúde, entre elas, o fortalecimento dos músculos que nós, mulheres, não utilizamos regularmente e que com a idade, enfraquecem, o que pode provocar incontinência numa idade mais avançada. Prevenção de incontinência e bexigas fracas, facilitamento na hora do parto, regulação das hormonas, e melhoramento da libido, fora os beneficios já conhecidos de exercício fisico regular, são algumas das muitas vantagens em se praticar dança oriental.

Agora para o esclarecimento de algumas ideias preconcebidas acerca desta dança - NÃO PRECISAMOS DE SER JOVENS E MAGRAS PARA DANÇAR. No Oriente, mulheres mais fortes, e até mesmo obesas, são as preferidas para efectuar este tipo de dança. Mulheres grávidas podem fazer esta dança, claro com algumas limitações devido à barriga, mas esta dança tem estilos variados o que torna uma modalidade muito versátil. Até pessoas mais idosas podem praticar, como forma de fortalecer os ossos, musculos, e manter as articulações bem "oleadas". Com um método de dança personalizado, dependendo das capacidades de cada um, qualquer pessoa pode executar esta bela forma de arte, fazendo com que se sintam belas (ou belos), elegantes, saudáveis, cheias de vida e sensualidade (sim, também se pode ser sensual aos 99 anos), e sentirem de alguma forma ligadas a todos os homens e mulheres que ao longo de milhares de anos, celebraram, riram, choraram, e oraram, com a DANÇA ORIENTAL.

No próximo post terei um pequeno resumo dos diferentes estilos de dança, desde o mais folclórico (tradicional de vários paises), ao mais moderno - fusion, que mistura batidas tribais com musica electrónica.

YouTube - Jezebelly Tribal Bellydance

A Alma também se expressa com o Corpo

Namasté e bem-vindos,

O Homem (e a mulher), sempre tentaram arranjar formas de se sentirem mais próximos do divino, mais conectados a algo maior que eles mesmos... Uma das primeiras formas dessa tentativa foram a música e a dança - todas as culturas do mundo dão extrema importância à musica e à dança, à utilização da voz, ou de instrumentos, e do corpo para expressar o que vai no interior.

Muitos consideram a dança e a musica elementos sagrados da existência humana, e isso é compreensível, vendo só como, na época moderna do século XXI, ainda damos tanta importância à expressão corporal e musical. Sem música, e sem dança, seriamos simples amostras de gente...

Eu, pessoalmente, não conseguia viver sem me expressar com o corpo e com a música... Aqui têm um dos meus exemplos preferidos de como a dança nos tem acompanhado ao longo dos milénios.... A dança oriental existe à já milhares de anos, e as mulheres usam esta dança como uma celebração dos seus belos corpos, fontes de vida - é uma dança linda, natural, e eu tenho muita sorte em ter contacto com esta expressão corporal tão antiga.

E assim começo por dizer Olá

Namasté e bem-vindos,

É o meu primeiro post do primeiro blog na minha vida. Até agora as únicas pessoas que tinham contacto com o que achava ou deixava de achar eram os meus amigos e a minha familia. Agora terão de passar pelo mesmo tormento que eles ahahahah.
Em Janeiro comecei a tirar um curso que mudou a minha vida, Programação Neuro Linguistica, e deu-me a coragem para tentar transmitir algumas das minhas ideias.
Sou uma criança, é certo, mas acho que ainda posso contribuir, partilhando.
Espero que gostem ou que pelo menos que possam tirar algum partido do que vou aqui escrevendo.
Namasté